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O final do Antropocentrismo

Recentemente um sentimento vem tomando corpo. O do esgotamento da visão antropocêntrica, a percepção de que há outros personagens no palco em que atuamos. Embora o antropocentrismo ainda esteja presente, nas bases mesmo da nossa civilização, não há lugar para essa visão das coisas em nosso futuro.

A razão disso está na crescente participação de elementos não humanos no panorama atual. A reação climática do planeta é o principal agente a emergir. E isso se dá após continuas agressões humanas, principalmente nos últimos dois séculos. Tempo este que pode muito bem ter propagado a urgência e a dor a lugares mais distantes no Universo. Fato que poderia muito bem significar que hoje existem olhares e interesses sobre nós, que ultrapassam mesmo a esfera da nossa estrela e dos planetas que a circundam.

Essa realidade se impõe. O próximo passo civilizatório, gestado hoje, amplia o mundo e coloca seu centro fora do humano.

Um novo olhar, onde não nos vemos como o “ápice da criação”, ou o “centro do Universo”, mas como parte. Parte, não donos.

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